segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O surreal tem limites que a realidade ignora

Era cedo de manhã quando, num dia comum, Jarbas subia um lance de escadas. Foi então que escutou um guincho e barulhos estranhos feitos com a boca. Não mais que de repente, dois de seus amigos aterrissaram em sua frente com um pulo, descendo as escadas pulando cinco degraus de uma vez e fazendo barulho enquanto pulavam esquizofrenicamente. Jarbas olhou para um deles, cujos cabelos se irradiavam caoticamente para todos os lados e que tinha uma corda amarrada no pulso direito. No mesmo braço alguma coisa lhe chamou a atenção. Jarbas pegou seu braço direito e leu o que estava escrito com grandes letras azuis em pincel atômico: HEXÁGONO.
Jarbas continuou a subir as escadas. Não era mais um dia comum.

Um comentário:

LeoRibeiro disse...

PQP Mr Bukowski! ta se garantindo muito!