domingo, 9 de novembro de 2008

Subconsciente (fragmentos de sonhos)

Enquanto eu alegremente dormia em minha cama, lembrei que queria baixar Orquestra Imperial. Me estiquei até alcançar o ventilador e, na chavinha da velocidade, abri o Soulseek. Search files – Orquestra Imperial. Mas não aparecia, abria só uma página de texto mostrando a discografia. Desliguei o ventilador e voltei a dormir.


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Andava alegremente na rua quando encontro Romualdo, com um microponto. Pego o microponto, abro a parte da bateria do celular, expondo os pequenos pulmões do aparelho – entre os quais botei o microponto. Romualdo diz “Não, tem que tomar agora,” e estende um copo com um restinho de suco aurora pra ajudar a tomar, como se precisasse. Mas não adiantou, porque comecei a mastigar o doce com gosto de jujuba, e não engoli, só depois de uns dois minutos mastigando, mas não acho que era pra mastigar. Em seguida subi no ônibus com um monte de gente e todo mundo começou a cantar, alguém tinha um violão que eu pedi emprestado mas devolvi depois de tocar um acorde de sétima repetidamente. Na parada do mercado de artesanato subiu um povo estranho com cara de que ia assaltar a gente, mas só olharam, e fui na livraria procurar alguma coisa interessante pra comprar, e me deparo com uma velha edição do Lôbo do Mar, e umas revistas de Asterix, mas minha mãe diz que não, que ia comprar depois que fosse na loja ao lado que eu não sei o que vendia. Voltando para casa ao entardecer aquele povo estranho me segue para me assaltar, corro e chego em casa, temendo que tivesse entrado pela janela da cozinha. Para meu alívio encontro apenas um cachorro passando por debaixo da porta.


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Em frente ao palco estendo algumas pílulas para um inocente rapazinho dizendo “Quando você começar a ver linhas, ta beleza,” e eu e um grande grupo caminhávamos no meio da noite quando se aproxima um enorme furgão da polícia, que perguntou em tom ameaçador se eu estava vendo linhas. Menti que não.

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